quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Realidade Virtual: o que é?





Realidade Virtual é uma tecnologia de interface avançada entre um utilizador e um sistema computacional. O objectivo dessa tecnologia é recriar ao máximo a sensação de realidade para um indivíduo, levando-o a adoptar essa interação como uma de suas realidades temporais. Para isso, essa interacção é realizada em tempo real, com o uso de técnicas e de equipamentos computacionais que ajudem na ampliação do sentimento de presença do utilizador.

RV Imersiva e Não-Imersiva

A Realidade Virtual Imersiva é aquela em que o utilizador tem a sensação real de estar dentro do mundo virtual e que é capaz de manipular os objetos ali presentes como se eles fossem reais, visto que com o desenvolvimento tecnológico, estes objectos passaram à responder às interações realizadas pelo usuário.

A não-imersiva é realizada com o uso de um monitor comum no qual o utilizador manipula o ambiente virtual através de um dispositivo de entrada (teclado por exemplo). Isto ocorre na maioria dos jogos de computador na 1ª pessoa.

É pertinente referir que inicialmente o conceito de Realidade Virtual apenas englobava o seu tipo imersivo, pois o não imersivo era classificado de outra forma.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

História da Realidade Virtual

O conceito de realidade virtual existiu durante décadas, mesmo que só tenha chegado ao conhecimento do público no início dos anos 90. Em meados da década de 50, um cineasta chamado Morton Heilig achou que a experiência no cinema estimularia todos os sentidos de seu público, levando-o para dentro das histórias de maneira eficaz. Em 1960, construiu uma consola de usuário simples, chamado Sensorama, que incluía um display estereoscópico, ventiladores, aromas, altifalantes “stéreo” e uma cadeira móvel. Ele também inventou um display de televisão montado no topo, para que o usuário pudesse ver TV em 3-D. Os usuários eram públicos passivos para os filmes, mas muitos conceitos de Heilig encontrariam o seu caminho no campo da RV. Os engenheiros da Philco Corporation desenvolveram o primeiro HMD, em 1961, chamado de Headsight. O capacete incluía uma tela de vídeo e um sistema de rastreamento, que os engenheiros ligavam a um sistema de câmara de circuito fechado. O objectivo era que o HMD fosse usado em situações perigosas - um usuário poderia observar um ambiente real, remotamente, ajustando o ângulo da câmara ao girar a cabeça. A Bell Laboratories usou um HMD semelhante em pilotos de helicóptero. Ligaram os HMDs a câmeras de infravermelho presas na parte inferior dos helicópteros, que permitiam que os pilotos tivessem um campo de visão claro ao voarem no escuro.

Em 1965, um cientista da computação chamado Ivan Sutherland idealizou o que chamava de "Ultimate Display". Com esse display, uma pessoa poderia ver um mundo virtual tão real quanto o mundo físico no qual o usuário vivia. Essa visão orientou praticamente todos os desenvolvimentos dentro do campo da realidade virtual. O conceito de Sutherland incluía:
• um mundo virtual que parece real a qualquer observador, visto através de um HMD e ampliado por meio de estímulos tácteis e sonoros tridimensionais;
• um computador que mantém o modelo do mundo em tempo real;
• a capacidade dos usuários de manipular objectos virtuais de uma maneira intuitiva e realista.
Em 1966, Sutherland criou um HMD que era ligado a um sistema de computador. O computador fornecia todos os gráficos para o display (até aquele momento, os HMDs eram ligados apenas a câmaras). Ele usou um sistema de suspensão para segurar o HMD, já que era muito pesado para um usuário aguentar confortavelmente. O HMD podia exibir imagens em “stéreo”, dando a ilusão de profundidade, além de poder acompanhar os movimentos da cabeça do usuário, para que o campo de visão mudasse adequadamente à medida que o usuário olhasse ao redor.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Programa mais fácil e programa mais difícil




O programa mais difícil que utilizei foi o Microsoft Excel 2007, porque já estava habituado ao 2003 e como houve uma grande mudança, demorei algum tempo a adaptar-me.


O programa mais fácil de utilizar pela primeira vez para mim foi o jogo The Sims, porque o meu primo deu-me logo a passe do dinheiro e ao contrário da maioria eu não matei ninguém na primeira vez que peguei nas criaturas, mas mais tarde morreu-me uma criança de fome no meio do corredor, a caminho da cozinha (agora imagine-se o tamanho do corredor...).

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

História dos GUI (1ª parte)


Os GUI (Interfaces Gráficas do Utilizador) nem sempre foram tão desenvolvidos como hoje. Eles começaram a ser bastante primitivos e têm-se desenvolvido ao longo dos anos e ainda hoje este desenvolvimento não está completo.
O GUI, tal como outras tecnologias, foram pensados antes de sequer existir tecnologia para os concretizar. O primeiro a divulgar estas ideias foi Vannevar Bush que projecto um sistema que parecia uma secretária com ecrã táctil, scanner e teclado chamado Memex, porém as suas ideias não foram muito bem aceites nem sequer realizadas.

História dos GUI (2ª parte)


Só após a Segunda Guerra Mundial é que surgiu realmente o primeiro GUI (mais propriamente na década de 60 quando pesquisadores do Instituto de Pesquisa de Stanford, liderados por Douglas Engelbart desenvolveram o uso de hiperligações de texto manipuladas com um rato para o NLS. Pouco depois em 1963, Ivan Sutherland desenvolveu um sistema baseado em ponteiros chamado Sketchpad que usava uma caneta de luz para guiar a criação e manipulação de objectos em desenhos de engenharia. Durante a década de 1970, o conceito de hiperligações foi posteriormente refinado e estendido por pesquisadores da Xerox PARC, que foram além da interface de texto, usando uma interface gráfica como a principal interface do computador Xerox Alto, que influenciou a maioria das interfaces gráficas modernas desde então.

História dos GUI (3ª parte)

A partir de 1979, iniciado por Steve Jobs e liderado por Jef Raskin, as equipas de desenvolvimento do Lisa e do Macintosh na Apple Computer continuaram a desenvolver as ideias da Xerox. O Macintosh foi lançado em 1984, e representou o primeiro produto de sucesso a usar uma interface gráfica. Ele utilizava uma metáfora em que os arquivos pareciam folhas de papel, e os directórios pareciam pastas de arquivo. Havia também um conjunto de utilitários como calculadora, bloco de notas, despertador e lixeira de arquivos.

História dos GUI (4ª parte)




A Digital Research (DRI) criou o Graphical Environment Manager, desenvolvido para trabalhar com sistemas operacionais já existentes como CP/M e MS-DOS. A parecença com Macintosh resultou numa acção judicial da Apple Computer. O GEM foi bastante usado no mercado a partir de 1985, quando tornou-se a interface padrão do TOS, sistema operacional da linha de computadores Atari ST. Mas acabou caindo em desuso com a saída do Atari ST do mercado em 1992 e com a popularidade do Microsoft Windows 3.0.

História dos GUI (5ª parte)

Na linha 16 bit da Microsoft, o Windows 1.0 foi uma interface gráfica para o MS-DOS, usada na linha PC e compatíveis desde 1981. O sistema foi seguido pelo Windows 2.0, mas foi somente a partir de 1990, com o Windows 3.0, que popularidade do sistema cresceu. Baseada no Common User Access, a interface manteve-se estável desde então. A linha 16 bit do Windows foi descontinuada com a introdução do Windows 95 e do Windows NT durante a década de 1990.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

História dos GUI (6ª parte)


O sistema de janelas do padrão do Unix é o X Window System, lançado em meados da década de 1980, cujo precursor foi o W Window System, de 1983. Desde então, o sistema é a base de todos os sistemas Unix e derivados, como o Linux.
Após o Windows 3.11, a Microsoft começou a desenvolver o Windows 95, com uma versão melhorada do MS-DOS e uma interface gráfica remodelada. Na mesma época houve a guerra dos navegadores, quando a World Wide Web começou a ganhar grande atenção na cultura popular. Entretanto, o Windows 95 possuía somente um serviço online próprio da Microsoft, o The Microsoft Network, sem acesso à Internet. Com o lançamento de navegadores como Netscape Navigator e Internet Explorer, o Windows passou suportar esse novo paradigma. A interface gráfica do Windows 95 seguiu com Windows 98, Windows ME, Windows 2000 e Windows XP, sendo descontinuada a partir do Windows Vista.