O anterior ministro da Saúde, Correia de Campos, encerrou várias urgências e maternidades, o que levou a uma contestação geral e forçou a sua demissão e a ascensão ao poder da actual ministra Ana Jorge.
Toda a gente tem direito à saúde (não há dúvidas), mas será que alguém já pensou quantos bebés nasciam em maternidades como a de Elvas ou de Chaves? Será que alguém sabe quantas pessoas, atendiam o serviço de urgências de Valença ou de Anadia? Será que alguém sabe quanto custa manter estes serviços abertos? Parece que ninguém sabe a razão de tantos fechos.
Imaginem vocês que são donos de uma maternidade e por isso têm de pagar a obstetras, pediatras, enfermeiras, etc. e que nela nem sequer nasçam 300 bebés num ano (menos de 1 por dia), será que se justificava ela estar aberta? Ou uma urgência nocturna que atende 2 pessoas por noite?
A maioria das áreas onde se fecharam este serviços de saúde são estagnadas e decadentes, com baixo nível económico e perda de população contínua, portanto se hoje forem dois a nascer, a tendência é que um dia seja só 1 e depois nenhum. Outro problema é o facto da baixa utilização motivar baixos investimentos, portanto muitos dos serviços encerrados têm muito más condições, portanto fechá-los é uma forma de melhorar os serviços de saúde.
As soluções são inevitáveis: melhorar os serviços das ambulâncias, com maior rapidez e qualidade e acabar com o comodismo, porque muita gente tem "preguiça" de ir à cidade do lado às urgências.
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
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